Nada como um dia frio acompanhado de uma deliciosa sopinha de feijão para inspirar. Já que a noite começou bem e a semana que está por vir é decisiva me peguei pensando em pessoas, em resultados, em decisões.
Analisando friamente tudo percebi que minha maior diferença de certas pessoas que conheço é que sou oito ou oitenta, sou fogo ou gelo, sim ou não, essa de meio termo, meio sentimento, meias verdades, pessoas pela metade, pessoas mornas, isso realmente me incomoda.
A perspectiva de ter me apaixonado por uma pessoa morna me fez pensar se isso realmente seria o meu opostos se atraem, e chegar a conclusão de que não é isso que quero mesmo.Não gosto de pessoas que contam meias verdades, adoradoras de um talvez, que não se joguem de cabeça. Essa de molhar só a pontinha do dedo para saber se está bom é tão xoxo, tão sem graça, tão morno. E pessoas mornas realmente não me atraem. Não quero ser cozida em banho maria, quero sentimentos profundos, quero apostar todas as fichas no blackjack, quero o tudo ou o nada, esse sentimento de um talvez só me leva a acreditar que você tem medo e pessoas que tem medo de viver, medo de sentir, são totalmente brochantes. E já que esse tesão todo está se transformando em tédio melhor aproveitar o que está por vir e abrir o coração e a mente para coisas mais intensas, mais verdadeiras, mais quentes.
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